4 meses. E contando.

É, Pacotinho, você completou 4 meses esses dias. Apesar do número aparentemente pequeno, já passamos por tanto juntas que não consigo lembrar da minha vida antes de você.

Ultimamente você tem descoberto novas habilidades. Aumentou seu repertório de sons, e dá gritinhos adoráveis quando quer atenção. Gargalha, principalmente se eu ou seu pai fingimos mordidinhas na sua barriga. Leva os dedinhos à boca numa exploração natural dessa fase. Estica os bracinhos pedindo colo – ou querendo fazer carinho nas suas irmãs peludas, que não te dão confiança. Se joga para a frente tentando sentar sem apoio. E faz isso inclusive no banho, para colocar a cabeça debaixo do chuveiro.

Adora alguns brinquedos – e o amor que antes era dedicado ao paninho sensorial já começa a ser dividido. Tem o ursinho Martan, a abelhinha colorida, a naninha da Minnie, o tigrinho/livrinho. Fica vidrada numa história (e se você estiver resmungando de tédio, basta abrir um livro!). Tenta de todas as formas ver TV – se torce, gira, vira um S, rs.

Luta contra o sono. Deve ser da fase, né? Afinal, com tanta coisa pra descobrir e viver e experimentar, eu também não iria querer dormir. Mas as noites ainda são maravilhosas! Ultimamente você voltou a acordar para mamar de madrugada, apenas uma vez. Mama e já embala num soninho gostoso! Sua mãe que perdeu essa habilidade, e acaba virando madrugada adentro ligada no 220v.

Você é um encanto. Odeia fotos – quase sempre aparece de cara fechada nelas, mas quem te conhece pessoalmente sabe do seu bom humor e alegria. Não pode ver sua tia Emili que abre um sorriso daqueles, e algo me diz que vocês serão grandes companheiras. Isso acalenta meu coração, sabe? Sei que você tem, desde cedo, alguém em quem confiar além de mim. E mãe nem sempre conta, haha!

Pitoquinha minha, continue assim. Tenho vontade de pedir para você não crescer, para você ficar sempre a três palmos do chão, mas sei que seria um pedido injusto. Você tem todo um mundo para desbravar, e mesmo que dê um aperto no peito te ver crescer tão rápido, dá também uma alegria sem fim. Dizem que a pior parte de ser pai e mãe é ver um filho crescer – mas também é a melhor, sem dúvidas. Posso te prometer um colo que sempre terá espaço para você, orações constantes para que Deus te guie e o maior amor do mundo, que nunca vai ter fim. Cresça e desabroche, minha pequena, e lembre que sempre estarei aqui para você.

Com amor, mamãe.

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