É, 25 semanas. 15 para a DPP, talvez umas 18 pra ter Helena nos braços. #eike frio na barriga! Segundo os aplicativos de gravidez que apitam toda terça-feira pela manhã, Pacotinho tem mais ou menos 700g e 35 centímetros.
Semana passada tivemos consulta com o GO. Era na quarta, mas uma paciente entrou em trabalho de parto e transferiram pra quinta pela manhã. Achei lindo, achei fofo, achei que foi mais uma prova de que esse sim é o “meu” médico.
Os exames deram praticamente normais – estamos mantendo o TSH sob controle com a medicação, a curva glicêmica ficou em ordem, etc e tal. Só a vitamina D que deu abaixo de insuficiente – mas né, morando em Curitiba, todo mundo tem deficiência disso. Entramos com complemento: por um mês uma dosagem mais alta, duas vezes na semana, e depois só manutenção. O médico me tranquilizou bastante: quando eu vi que o exame deu baixíssimo, corri pesquisar no Google e fiquei assustada. Deu até que a baixa vitamina D causava eclâmpsia! Mas o que o Dr me disse foi que não foram feitos estudos conclusivos sobre isso ainda e que era para eu acalmar meu coração. Que iríamos repor a vitamina, sim, mas sem grandes neuras. Ufa!
Ah, comecei com um polivitamínico também. Tenho procurado comer o mais saudável/variado possível, mas nem sempre é fácil. Aí como estamos nos encaminhando para o terceiro trimestre, ele recomendou que eu começasse a tomar um desses compostos feitos especialmente para gestantes. Me deu algumas opções, escolhi uma delas e pronto. Nem vou falar qual estou tomando porque né? Suplementação é algo muito específico, que envolve as particularidades de cada mulher e também a avaliação do médico.
Confesso que o peso me assustou. Quem vê não pensa, mas já se foram bons quilos nessa gravidez. É aquilo: os exames estão normais, a saúde está ok, Helena está perfeitinha… Mas sempre fica uma pulga atrás da orelha… Em um mês foram 2,5kg (ó a gente falando de peso aqui, credo) – sendo que o ideal é um por mês. Sei lá. Tenho tentado controlar as porcarias que como, mas me diz como é que vou passar esse inverno sem cueca virada, cuca, café com leite quentinho e chocolate? E as massas? Aff! Pelo menos durante o dia a alimentação está certinha: café da manhã com frutas e integrais, almoço equilibrado… Nos lanches (e no jantar) que enfio o pé na jaca. Então me ajudem: como vocês controlam o apetite?
Mas gosto de atribuir mentalmente parte do peso aos peitos, haha! Além de terem crescido (inclusive foi só ali que apareceram estrias), tem colostro vazando. Sem estímulos nem nada! Fico feliz pra caramba – pode ser só meu psicológico falando (afinal peito não é estoque e sim fábrica), mas sinto que isso significa que irei amamentar a Pacotinho direitinho. Chego a sonhar com isso, acreditam? Haja estudo, leitura e informação pra quando a hora chegar.
Ah, de uns dias pra cá tenho “sentido” o útero pesando. Principalmente se estou sentada/deitada e levanto de repente, sinto umas fisgadinhas ali embaixo – e conversei disso com o médico, que afirmou que é normal. Comecei a fazer drenagem linfática na última semana também, e que delícia! Eu relaxo e sinto desinchar um pouco – apesar de ainda não estar retendo tanto líquido, preferi começar já como medida preventiva.
O emocional tá daquele jeito: estou mais impaciente do que nunca. Só quero meu canto, meu ninho – já imaginou como vai ser quando chegar perto da DPP? Socorro! E um comentário sobre a história de “pegar em barriga de grávida”: tenho relaxado bastante quanto a isso, ainda mais com ela mexendo. Já chamei cunhado pra sentir, cunhada, sogra, mãe, vó, pai… Mas o que me incomoda mesmo é estar passando e PAH mão na barriga. Não pra dar oi, sentir ela mexer ou coisa assim – e sim por “pegar na barriga” mesmo. Gente, qual a necessidade? Quando você vê alguém que ama, já deu oi, abraçou, e essa pessoa está (sei lá) indo buscar um copo d’água, você não pega nela, né? Não façam isso com as barrigas alheias. Deixem pra pegar, sentir, apertar, dar amor na hora certa. Eu tenho amado sentar no sofá e ter um monte de gente ao redor querendo sentir a pequena… Mas me deixem viver também, por favor. É igual apartamento alugado: Helena está ocupando agora mas ainda é minha barriga.
E os preparativos do quarto? Quase morri do coração com as cotações pro armário sob medida. Coisa de 5 mil reais (o mais barato) pra um armário de 1,50m com duas portas! Cheguei a falar que iria guardar tudo em caixas de papelão, porque não é possível! Aí ontem marido chegou com um outro orçamento: metade do preço, também sob medida, de uma empresa menor mas que fez os móveis dos meus cunhados. Ufa! Não vai ter o acabamento perfeito, as ferragens mais extraordinárias, mas GENTE, eu estava quase entrando em desespero.
Feriado vai ser de preparação do quartinho! Vamos pintar as paredes e quero já preparar umas moldurinhas que comprei. O quarto vai ser todo cinza e branco, com toques de pink/fúcsia e dourado. O dourado vai ser bem bem pontual, como na parede de quadrinhos – vou pintar todas as molduras de dourado. O pink idem: detalhes aqui ou ali, como a mesinha de apoio pra amamentação (que achamos uma perfeita, na cor e modelo que eu queria, por 69 reais na TokStok). Prometo que venho mostrar pra vocês quando as coisas estiverem prontas. Quem sabe até lá eu perco a vergonha e já mostro minha carinha aqui no blog?